Docentes do Ensino Superior do Estado de São Paulo, da rede privada, rejeitaram contraproposta patronal e decidiram deflagrar greve, com início previsto para 2 de junho. Decisão ocorreu nas bases dos Sindicatos integrantes da Federação em assembleias que começaram quinta (22). A entidade patronal (Semesp) foi notificada nesta terça (27).
O Semesp propõe reajuste da inflação apenas a partir de setembro, o que descaracteriza a data-base da categoria (1º de março). Professoras e professores seguem em luta pela reposição da inflação (4,69%), mais aumento de poder aquisitivo.
Nova rodada de negociações ocorrerá nesta quarta, 28. No dia seguinte (29), às 15 horas, o professorado realiza assembleia estadual para deliberar sobre o resultado da reunião com a representação patronal. Caso não haja acordo, paralisação começa no dia 2. Neste caso, no mesmo dia, haverá nova assembleia estadual remota para avaliar a paralisação.
Tempo - Já se estende por 12 rodadas a negociação coletiva. Mantenedoras insistem em atacar direitos conquistados em Convenções anteriores, o que é repudiado pela Fepesp e Sindicatos integrantes.
Celso Napolitano, presidente da Federação, afirma: “A reposição da inflação é fundamental, através do reajuste salarial, hora-atividade, abono/PLR e outros benefícios”. Ele convoca a categoria a se manter informada sobre a campanha e participar das assembleias. O presidente observa: “Estamos numa fase decisiva, que requer amplo engajamento da base. Essa mobilização é fundamental pra um bom acordo. Os professores e professoras devem estar conectados a seus Sindicatos”.