A Assembleia Legislativa (Alesp) deve votar nesta terça-feira, 1º de julho, a Lei de Diretrizes Orçamentária (LDO) 2026, de autoria do governador Tarcísio de Freitas.
A peça chegou na Alesp no dia 5 de maio e recebeu 1.337 emendas do conjunto dos deputados que compõem o Poder Legislativo.
Como nas demais proposituras, o governador pediu regime de urgência à propositura em 24 de junho, no mesmo dia em que a Comissão de Finanças e Orçamento aprovou relatório de autoria da base governista.
Os deputados da Federação PT/PCdoB e PV criticaram a falta de compromisso do governador com manutenção e ampliação de programas sociais como o Viva Leite e Bom Prato. Na saúde, apontaram descaso com o custeio da Rede de Habilitação Lucy Montoro e nas ações da vigilância sanitária.
Outra questão colocada no rol da críticas à LDO do Tarcísio é o achatamento dos salários dos servidores públicos, que receberam reajuste abaixo do índice da inflação, mesmo tendo muito dinheiro em caixa, com R$ 10,2 bilhões de superavit primário.
Na avaliação da oposição, são flagrantes os ataques da gestão Tarcísio às instituições de pesquisas e ensino, ao propor redução do orçamento da educação e universidades estaduais.
Os deputados petistas apontam que enquanto reduz verbas para ações que poderiam beneficiar a população, em especial os setores mais vulneráveis, o governador aumenta em R$ 14 bilhões os benefícios fiscais em isenções às empresas.
De acordo com os dados apurados os benefícios podem alcançar o total de R$ 85,6 bilhões em 2026, sem deixar claro quais critérios, contrapartidas em quem são os favorecidos.