Nenhum ganho real em salários, VR ou pisos. A CUT está ao lado da categoria na luta por respeito e valorização. Na última sexta-feira (11), o Sindpromark, sindicato que representa os trabalhadores do setor de marketing e entidade filiada à Central, participou de mais uma rodada de negociação com o sindicato patronal, o Sintelmark. O que deveria ser um momento de avanço para a categoria acabou revelando o total desprezo dos empresários pelos direitos dos trabalhadores.

A proposta apresentada é inaceitável, nenhum ganho real no salário, nenhum aumento no vale-refeição, nenhuma valorização dos pisos salariais. Uma afronta direta à dignidade de quem movimenta o setor com criatividade, produtividade e dedicação.

“A proposta apresentada pelo sindicato patronal é uma afronta completa à nossa categoria. Não há ganho real para os trabalhadores. Não aceitamos esse retrocesso e vamos preparar a mobilização da base para garantir nossos direitos e valorização,” afirmou Pedro Barnabé, presidente do Sindpromark.

Enquanto o custo de vida sobe, os salários ficam para trás. A inflação segue aumentando o preço dos alimentos, do aluguel, do transporte e das contas básicas. E, mesmo assim, o patronal insiste em manter o arrocho. O trabalhador perde mês após mês, sem reposição real do poder de compra.

Negociação travada, o patronal se recusa a reconhecer a importância da categoria. Mesmo com dados, propostas e argumentos concretos apresentados pelo Sindpromark, o sindicato patronal preferiu ignorar a realidade. Eles não querem negociar. Querem impor. E isso a classe trabalhadora não aceitará passivamente.

A CUT está junto nessa luta. Diante desse cenário de intransigência, a CUT declara total apoio à mobilização organizada pelo Sindpromark. Se não há respeito na mesa de negociação, haverá resistência nas ruas.

A CUT reforça que está ao lado da categoria na defesa de:
• Reajuste com ganho real
• Valorização dos pisos
• Aumento digno do vale-refeição
• Cláusulas sociais que garantam dignidade no ambiente de trabalho

A luta é coletiva e o recado está dado: ou o patronal apresenta uma proposta decente, ou enfrentará a força da mobilização dos trabalhadores.

A CUT apoia, marcha junto e segue firme com o Sindpromark.