Na tarde desta terça-feira, 29 de julho, representantes do Sinprosm participaram de mais uma reunião com o prefeito Rodrigo Decimo. O encontro foi marcado por um tom cordial, mas não trouxe avanços concretos na principal pauta da categoria: o reajuste salarial.
Apesar da disposição para o diálogo, o governo municipal voltou a repetir promessas já conhecidas, sem apresentar qualquer proposta efetiva que contemple a reposição das perdas inflacionárias, direito garantido por lei aos professores da rede municipal.
Durante a reunião, o Executivo também apresentou algumas medidas planejadas para questões estruturais e de pessoal, entre elas:
Programa Inclusão Mais – Prometido como uma forma de amenizar a falta de profissionais de apoio (como monitores), o programa ainda está em fase de formatação e sem data definida para implementação.
Nova modelagem de infraestrutura escolar – Estuda-se uma concessão administrativa para a manutenção dos prédios escolares, com foco na reconstrução e construção de novas escolas. A gestão da zeladoria seria privatizada, mas, segundo o governo, sem interferência na parte pedagógica e alimentar.
Quadro completo em 2026 – O prefeito afirmou que pretende iniciar o ano letivo de 2026 com o quadro completo de professores, inclusive com a inclusão da hora-atividade. No entanto, nenhuma medida concreta foi anunciada para resolver o déficit atual, que já compromete o funcionamento de diversas escolas.
Enquanto isso, a realidade nas escolas segue crítica: falta de professores, monitores, estagiários, educadores especiais e agentes administrativos. Sem respostas reais, a categoria reafirma sua disposição de luta.
A primeira paralisação do movimento será no dia 6 de agosto, com paralisações progressivas caso o cenário se mantenha inalterado.