O Banco Central decidiu manter a Taxa Selic em 15% ao ano, conforme anunciado pelo Comitê de Política Monetária (Copom) nesta quarta-feira, 30 de julho.
A decisão ocorre em meio aos efeitos do tarifaço imposto pelo governo dos Estados Unidos, liderado por Donald Trump, que pressiona a economia brasileira.
Em nota assinada por Miguel Torres, a Força Sindical criticou a decisão do Banco Central de manter a Selic em 15% ao ano.
De acordo com nota, os juros altos impedem o crescimento econômico, dificultam o acesso ao crédito e travam a geração de empregos e renda no país.
Além disso, a Central alerta que essa decisão compromete as negociações coletivas de categorias com data-base no segundo semestre deste ano.
Para o presidente da Força Sindical, Miguel Torres, o Banco Central perdeu uma oportunidade histórica de estimular a economia nacional diante da queda da demanda internacional.
“Manter a Selic em 15% é uma insensibilidade social. O país precisa de juros mais baixos para incentivar a produção, o consumo e o emprego”, afirmou.
Ele também criticou duramente a condução da política monetária. “É especulação pura. Essa decisão segura o crescimento e não atende aos interesses da população trabalhadora.”
Miguel reforçou que o atual patamar de juros mantém o crédito inacessível para milhões de brasileiros, o que agrava ainda mais a crise social e econômica.
“Menos juros significa mais desenvolvimento. Esperávamos uma sinalização clara de retomada, mas recebemos mais um bloqueio ao progresso nacional”, concluiu o sindicalista.
ata-is-only-node=””>Com isso, a Força Sindical promete intensificar o diálogo com o Congresso e outros setores sociais para pressionar por uma política econômica mais justa e inclusiva.
Leia a nota na íntegra: