Notícia - Sindsep e mulheres protestam contra fechamento da maternidade do HSPM

Sindsep realizou na manhã desta quinta-feira (30) o ato “Mulheres em defesa da maternidade do HSPM”, em frente ao Hospital do Servidor Público Municipal. 

Após denúncias de que Hospital e PS Saint Patrick – Portinari, na Vila Jaguara, que venceu o pregão para assumir a maternidade do HPSM, lidera o ranking de reclamações e do mau atendimento do mesmo com gestantes. Ademais o governo está com isso fechando um centro obstétrico que tem salas cirúrgicas para atender adequadamente as gestantes, o berçário e a maternidade. Para colocar me um hospital que não é recomendado no Reclame Aqui.

Além disso, o Hospital Saint Patrick não está adequado para realizar o atendimento de gestantes, o Sindsep esteve no local e viu uma sala sendo arrumada de última hora para poder realizar parto normal. Como também não possui médico especializados como um obstetra e um Neonatal. Os que foram designados não tem essa formação. 

Outra questão que chama a atenção é a localização do hospital que fica na divisa com Osasco, então não há trem ou metro que chegue até lá. Diferente do HSPM que fica na região central e de fácil acesso. Gestantes que necessitarem chegar de ônibus no Saint Patrick, correm o risco de ter seus filhos no transporte público. Ainda servidoras estão sofrendo violência obstétrica e racismo, pois das denúncias que chegaram ao Sindsep do mau atendimento recebido todas eram negras. Além de servirem de cobaias. 

Flávia Anunciação, secretária dos trabalhadores da Saúde do Sindsep, durante o ato questionou que o governo tem um contrato de seis milhões para a realização de 35 partos mês ao Saint Patrick e que essa quantidade poderia muito bem ser realizada no HSPM. Além disso, o governo está fechando a UTI Neo Natal de excelência. “Uma UTI que atende com dignidade de maneira humanizada e com tudo o que um RN precise.”

Diante de tudo isso o Sindsep se manifesta contrário ao fechamento da maternidade do HSPM e continuará na luta e denunciando as arbitrariedades do governo Nunes e da violência que está sendo cometida com as servidoras.


Fonte:  Sindsep - 31/07/2025

 

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