O reajuste incide sobre a inflação acumulada entre novembro de 2024 e outubro de 2025, cujo índice oficial será divulgado em novembro. A conquista reforça a força da mobilização operária.

Além do ganho real, o acordo assegura um abono de 13,5% e reajuste no piso salarial. Esses avanços consolidam a luta por melhores condições econômicas.

Outro ponto essencial foi a manutenção integral das cláusulas da Convenção Coletiva de Trabalho, que seguem superiores às garantias previstas pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).

A assembleia decisiva ocorreu nesta sexta-feira, 24 de outubro, na sede do Sindicato, em São Paulo, com participação ativa também da subsede de Mogi das Cruzes.

Miguel Torres, presidente da Força Sindical, CNTM e do Sindicato dos Metalúrgicos dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi, destacou que a conquista reflete unidade, resistência e o compromisso com os direitos da categoria.

Ele reforçou que cada avanço é resultado direto da mobilização coletiva.

“Nada é dado, tudo é conquistado pela luta e pela união dos trabalhadores”, afirmou.

Jorge Carlos de Morais (Araken), secretário-geral do Sindicato, destacou o engajamento nas assembleias. “A base participou, pressionou e garantiu esse aumento real que melhora a vida das famílias.”

João Carlos Gonçalves (Juruna), vice-presidente do Sindicato, reforçou que a negociação foi firme e vitoriosa. “Mostramos que mobilização dá resultado. Ganhamos com diálogo, mas sem recuar.”

Com essa vitória, os metalúrgicos reafirmam seu protagonismo nas campanhas salariais nacionais e demonstram que a negociação firme continua sendo o caminho para garantir dignidade e valorização.