Notícia - Pais acumula um total de 1.8 milhão de empregos gerados em 2025

Segundo dados do Cadastro-Geral de Empregados e Desempregados do Ministério do Trabalho e Emprego (NovoCaged) que mede o emprego formal, o país acumula em 2025 um total de 1.800.650 vínculos de empregos no ano, um crescimento de 3,8%, com saldos positivos em todos os grandes grupamentos de atividades econômicas. O saldo considera o dado de outubro 2025 quando foram gerados no país um total de 85.147 postos de trabalho, resultante de 2.271.460 admissões e 2.186.313 desligamentos no mês.

No acumulado dos últimos 12 meses (novembro de 2024 a outubro de 2025) o saldo chega a 1.351.832, menor que o saldo observado no período de novembro de 2023 a outubro de 2024, quando foram gerados 1.796.543 postos de trabalho. Com o resultado o estoque de empregos no país chega a 48.995.950 vínculos celetistas.

Em outubro, dois dos cinco grandes grupamentos de atividades econômicas registraram saldos positivos, o setor de Serviços, que gerou 82.436 postos, um crescimento de 0,3% e o Comércio, que gerou 25.592 empregos (0,2%). Foram registrados no mês saldos positivos em 21 das 27 Unidades Federativas, com destaque para São Paulo (18.456), Distrito Federal (15.467) e Pernambuco (10.596). Considerando variações relativas os destaques foram Distrito Federal (+1,5%); Alagoas (+1%), e Amapá (+0,7%).

Dos postos de trabalho gerados, 67,7% podem ser considerados típicos e 32,3% não típicos, majoritariamente contratados por trabalhadores intermitentes (15.056) e trabalhadores com jornada de 30 horas ou menos (10.693). O saldo no mês foi mais positivo para mulheres (65.913) do que para homens (19.234). Elas apresentaram maior número de contratos nos setores de serviços (52.003, ante 30.433 dos homens). Jovens de 18 a 24 anos representaram 80.365 das contratações e os adolescentes até 17 anos 23.586, totalizando assim 122% dos novos postos de trabalho. Verificaram-se mais contratações no setor de Serviço (54.528), Comércio (32.203) e na Indústria de Transformação (10.051).

 

Acumulado de 2025

No acumulado de janeiro a outubro verificou-se um saldo de 1.800.650 postos no ano, valor 15,3% menor ao verificado no mesmo período de 2024, quando o país gerou 2.126.843 postos de trabalho, porém, maior que o acumulado de 2003, quando foram gerados 1.785.481 postos formais de trabalho no período.

No ano, todos os 5 grandes grupamentos de atividades econômicas registraram saldos positivos, com destaque para o setor de Serviços, com saldo de 961.016 postos, crescimento de 4,2%. A Indústria teve saldo de 305.641 postos de trabalho, um crescimento de 3,4%, com destaque para o setor de fabricação de produtos alimentícios, que gerou 75.252 empregos no ano.

O Comércio registrou saldo positivo de 218.098 postos formais de trabalho (+2,0%), a Construção gerou 214.717 postos (+7,5%) e a Agropecuária apresentou saldo positivo de 101.188 postos de trabalho (+5,6%), com destaque para o Cultivo de Laranja (14.619), o Serviço de Preparação de Terreno, Cultivo e Colheita (11.249) e Criação de bovino para corte (4.408).

Nos estados, os maiores saldos no acumulado de 2025 foram São Paulo (502.683 ou +3,5%), Minas Gerais (159.601 ou +3,2%) e Paraná (129.361 ou +4,0%).


Salários

O salário médio real de admissão em outubro foi de R$ 2.304,31, um aumento de R$17,28, +0,8%) em comparação com o valor de setembro que foi de R$ 2.287,02.

Em comparação com o mesmo mês do ano anterior, o que desconta mudanças decorrentes da sazonalidade, o aumento foi de R$ 54,45 (+2,4%). Para os trabalhadores considerados típicos o salário real de admissão foi de R$ 2.348,20 (1,9% mais elevado que o valor médio), enquanto para os trabalhadores não típicos foi de R$ 1.974,07 (14,3% menor que o valor médio).


Fonte:  Ministério do Trabalho e Emprego - 27/11/2025

 

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