O presidente licenciado do SindMotoristas e Cobradores de São Paulo, Edivaldo Santiago, retornou à Viação Gato Preto, Garagem III, nesta quarta-feira (16), para resolver os problemas que assolam os trabalhadores no Setor de Manutenção.

Acompanhado do diretor de base Breno Leal Félix da Costa (Breno), delegados e militantes, Edivaldo informou aos companheiros  que a empresa vai apresentar estudo até a próxima quarta-feira (23) sobre as nomenclaturas, que geram a terrível sopa de letras, retirando o direito a promoções, melhores salários e valorização em demais benefícios.

“De quarta-feira não passa, pois esta questão está prejudicando os trabalhadores. Será resolvida, de um jeito ou de outro”, disparou, lembrando que o Sindicato na gestão Valdemir dos Santos Soares (Moleque) já obteve o fim da sopa de letras no setor em todas empresas. A partir de agora, os companheiros serão registrados nos cargos de Ajudante, Oficial e Meio Oficial.

Outra questão importante passada aos companheiros foi o fim do Banco de Horas. A partir de agora, as horas extras trabalhadas serão incluídas na ficha de trabalho e pagas conforme determina a Convenção de Trabalho da categoria. “O banco de horas é uma vergonha e empobrece o companheiro, que deixa de receber pelo que entrega com seu esforço”, afirmou Edivaldo.

Os representantes do Sindicato exigiram providências de ordem estrutural no Setor de Manutenção, como a atualização do ferramental, ampliação de peças no almoxarifado e disposição de mais kits de EPIs (equipamentos de proteção individual), pois hoje a Gato Preto fornece apenas um a cada funcionário.

Segundo Edivaldo Santiago, a entidade vai ficar em cima da Gato Preto até que “todos os problemas sejam equacionados”. Esta determinação foi tirada em reunião com a diretoria plena, que se estende às demais garagens do sistema de transporte por ônibus urbano na cidade de São Paulo.