Após mais um dia de debates, os representantes dos trabalhadores da siderurgia, mineração, metalurgia e metais básicos encerraram a Conferência Nacional Por Uma Mineração, Siderurgia e Metalurgia de Metais Básicos à Serviço dos Trabalhadores, das Comunidades e do Meio Ambiente, na última terça-feira (26), em Fortaleza, no Ceará.
Além do documento propondo uma série de medidas estruturantes para os ramos que foi elaborado no primeiro dia, os sindicalistas escreveram um manifesto por políticas públicas que assegurem melhores condições de trabalho e de vida para os trabalhadores dos setores. Todos os textos debatidos e aprovados serão entregues ao setor patronal e aos governos estaduais e federais.
Após mais um dia de debates, os representantes dos trabalhadores da siderurgia, mineração, metalurgia e metais básicos encerraram a Conferência Nacional Por Uma Mineração, Siderurgia e Metalurgia de Metais Básicos à Serviço dos Trabalhadores, das Comunidades e do Meio Ambiente, na última terça-feira (26), em Fortaleza, no Ceará.
Além do documento propondo uma série de medidas estruturantes para os ramos que foi elaborado no primeiro dia, os sindicalistas escreveram um manifesto por políticas públicas que assegurem melhores condições de trabalho e de vida para os trabalhadores dos setores. Todos os textos debatidos e aprovados serão entregues ao setor patronal e aos governos estaduais e federais.
“Essas empresas gigantes que exploram a mineração de metais e não metálicos, a siderurgia, e a cadeia de agregação de valor do minério, precisam dividir seus lucros bilionários com a classe trabalhadora de uma maneira muito diferente do que acontece hoje, observando também a sociedade que é impactada pela atividade deles, que sofre com a exploração. Para se ter uma ideia, o Ceará, onde fizemos a Conferência, sofre há muitos anos com déficit hídrico e um dos principais insumos para a indústria siderúrgica é a água. Então me parece muito pouco razoável que você, com praticamente nenhuma contrapartida, explore um recurso que é tão caro para uma sociedade que vive já flertando com a falta dele”, afirma Fábio.
O coordenador geral dos segmentos da CNM/CUT, Juarez Estevam Ribeiro, também elogiou a iniciativa da Conferência e avaliou que a construção de um comitê tripartite entre trabalhadores, empresários e governo que possa elaborar ideias para aperfeiçoar o setor siderúrgico impulsionará a indústria nacional. “O olhar do trabalhador tem que estar presente sempre para fazer a indústria mais forte”, finalizou.