As centrais sindicais portuguesas CGTP-IN e UGT convocaram seus sindicatos para uma greve geral no próximo dia 24 de novembro. A indignação dos trabalhadores(as) portugueses(as) contra as medidas de auteridade fiscal anunciadas pelo governo é a principal motivação da paralisação.
As manifestações do dia 24 levarão às ruas de Portugal as críticas do movimento sindical aos cortes nos salários dos servidores públicos, à redução generalizada do poder de compra de todos os trabalhadores(as), ao agravamento do custo de vida, aos ataques aos direitos dos trabalhadores(as), ao bloqueio às negociações coletivas, aos cortes na proteção social, ao congelamento das pensões, à diminuição ou eliminação dos abonos de família, ao empobrecimento dos trabalhadores(as) e da população em geral e ao aumento das desigualdades.
A greve geral fará um apelo por políticas alternativas, desenvolvimento, empregos dignos, salários justos e proteção social. O comunicado oficial divulgado pela CGTP-IN ressalta a urgência de uma forte reposta dos(as) trabalhadores(as) contra as medidas anti-sociais impostas pelo governo, que usa a crise financeira como pretexto para desfavorecer a classe trabalhadora, ao mesmo tempo em que empresas e grande grupos econômicos e financeiros continuam a acumular lucros escandalosos.
A pauta de reivindicações do movimento sindical português ainda inclui: investimento no setor produtivo, criação de empregos de qualidade, com direitos e combate à precariedade, salário mínimo de 500 euros a partir de janeiro de 2011, aumento dos salários em geral, efetivação do direito à negociação e contratação coletiva, serviços públicos de qualidade, combate à economia paralela, às fraudes e evasões fiscais, aos paraísos fiscais e pela tributação das grandes fortunas, dos valores das trabsações em bolsa e dos produtos de luxo.