O ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, se reuniu nesta segunda-feira (9) com Kevin Mapp, vice-presidente da União dos Trabalhadores da Siderurgia dos EUA, para discutir temas centrais sobre direitos dos trabalhadores e o atual cenário do mundo do trabalho. Mapp, responsável pelo debate de Direitos Humanos na entidade que abrange Canadá, EUA, Porto Rico e México, foi acompanhado por representantes sindicais brasileiros, incluindo Moises Selerges, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, e Maicon Michel Silva, secretário de Relações Internacionais da Confederação Nacional dos Metalúrgicos (CNM).
Durante o encontro, Luiz Marinho destacou o compromisso do governo brasileiro com a reconstrução do país, apontando os esforços para restaurar ministérios e políticas públicas que foram “desmantelados” em gestões anteriores. Ele ressaltou o crescimento econômico, a criação de empregos e os desafios fiscais. Os sindicalistas enfatizaram a importância da troca de experiências entre o USW e o MTE, mencionando as profundas transformações enfrentadas pelos trabalhadores tanto no Brasil quanto nos EUA. "Precisamos de uma pauta alinhada para fortalecer a classe trabalhadora nos dois países", afirmou Mapp, abordando a responsabilidade corporativa e a organização sindical.
O ministro sublinhou a relevância do diálogo contínuo entre o governo e os movimentos sindicais, reforçando a necessidade de construir um ambiente de trabalho mais justo e inclusivo. Ele também mencionou o acordo Lula-Biden, celebrado no ano passado, que resultou em um curso de formação de jovens lideranças sindicais, com a primeira turma prevista para participar ainda este ano na Flórida, EUA.
Outros temas abordados incluíram o impacto da inteligência artificial no mercado de trabalho, a transição justa para energias limpas e o fortalecimento das relações entre Brasil e EUA. A "Parceria pelos Direitos dos Trabalhadores e Trabalhadoras", lançada pelos presidentes Lula e Biden em setembro de 2023, em Nova York, que busca ampliar empregos e melhorar as condições de trabalho em ambos os países, reforçando o papel crucial dos sindicatos nas negociações trabalhistas.